Quais profissionais devem estar envolvidos no processo de Design Sprint?
Inspirado no Design Thinking e em metodologias de desenvolvimento ágil (como a conhecida Lean), o Design Sprint se propõe a resolver problemas críticos em apenas cinco dias. Desenvolvido pela Google Ventures, o método segue um cronograma com tarefas específicas para cada dia da semana, de segunda a sexta-feira, desde o entendimento sobre o desafio até o desenvolvimento de um protótipo e realização de testes com usuários.
Para que um Design Sprint seja bem-sucedido, trazendo aprendizados importantes para definir os próximos passos de um projeto, é fundamental que, mais do que seguir a metodologia, seja selecionado o time certo para participar dessas 40 horas de trabalho intenso. Entenda melhor a seguir.
Por que o Design Sprint exige um time multidisciplinar?
O desenvolvimento de qualquer projeto requer a participação de diversas áreas da empresa. Normalmente, o envolvimento dessas pessoas se dá por meio de reuniões e infinitas trocas de e-mails e mensagens. O Design Sprint permite que se pegue um “atalho” em todo esse processo, de forma a chegar rapidamente na validação de uma ideia.
Para isso, a metodologia propõe dedicação total a um determinado problema, sendo fundamental que todas essas partes estejam envolvidas, para chegar à melhor solução possível. Em termos práticos, isso significa juntar todo esse time em uma sala, durante uma semana de trabalho intenso e colaborativo. Isso estimula a troca de ideias, experiências e pontos de vista distintos, o que enriquece as discussões, aflora a criatividade e favorece o desenvolvimento de soluções inovadoras e assertivas.
Quem deve participar do processo?
Para que o Design Sprint seja produtivo e todos possam participar ativamente, o time não deve ser muito grande. O recomendado pela Google Ventures é de que essa equipe multidisciplinar tenha no máximo sete pessoas. É interessante que o time seja composto por profissionais com conhecimentos, por exemplo, em design de produtos, tecnologia, marketing, produção e logística. Veja abaixo algumas sugestões de perfis para a equipe do seu sprint:
Especialista em design
Como o próprio nome já diz, o Design Sprint é uma metodologia focada em design. Portanto, ter um profissional da área é fundamental para garantir que o problema e as ideias sejam abordados de acordo com a filosofia do Design Thinking. Isso significa, entre outros pontos, ter o usuário como foco, dar ênfase à experiência e buscar constantemente um pensamento crítico e criativo.
Especialista técnico
Normalmente esse profissional será um desenvolvedor ou outro da área de tecnologia. Ele saberá dizer qual a viabilidade e quais os impedimentos técnicos das soluções propostas, garantindo que o resultado será possível e funcional. Além, é claro, de ser fundamental na fase de construção do protótipo.
Decisor
É bom ter muitas cabeças pensando, mas, em algum momento, será necessário ter alguém com autoridade para optar por um caminho ou por outro. Por isso é importante que faça parte da equipe um tomador de decisão – normalmente o CEO ou executivo sênior da empresa.
Pode ser difícil para um profissional desse nível hierárquico ficar disponível durante todo o período dedicado ao sprint. Se esse for o caso da sua empresa, você pode estabelecer momentos chave do cronograma para que ele participe, como a segunda-feira, quando ocorrem as discussões preliminares sobre o desafio, e a quarta-feira, quando as soluções propostas pelo restante da equipe estarão prontas e será necessário decidir pelo caminho a ser seguido nas fases de prototipagem e testes.
Outra possibilidade é pedir que esse tomador de decisão delegue a alguém a responsabilidade de fazer esse papel durante o Design Sprint.
Gerente de produto
Não é exagero dizer que o Design Sprint tem como maior inspiração o Design Thinking, uma abordagem centrada no ser humano. Isso significa que, assim como todo processo de design, a solução para o problema deve levar em conta a experiência e as dores do usuário. Por isso, é fundamental ter no time alguém que conheça profundamente o cliente.
Facilitador
Enquanto o restante da equipe está focado em resolver o problema que tem diante de si, alguém na sala deve se preocupar com o tempo, o andamento do sprint como um todo e o cumprimento de cada etapa. É desse profissional também a responsabilidade de manter a equipe engajada e de garantir a estrutura necessária (desde post-its, canetas e flip-charts até café, água e uma boa conexão com a internet).
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