Monitoramento de microsserviços: entenda as 5 principais etapas

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O monitoramento de microsserviços é indispensável em sistemas mais complexos. Até mesmo porque nesse caso, em algum momento a coisa vai dar errado.

Podemos usar de exemplo, um aplicativo para e-commerce com serviços de pedidos, catálogo e remessa. Manter tudo isso não é tarefa simples. Nesse sentido, ele exige ferramentas capazes de acompanhar essa complexidade.
O monitoramento de microsserviços ocorre de forma separada.

No entanto, esses microsserviços devem funcionar com sinergia. Listamos 5 etapas que você pode seguir para vê-los trabalhando juntos e de maneira harmônica.

5 etapas importante do monitoramento de microsserviços

  1. Inicialmente, estipule apenas alguns serviços

Não coloque todos os serviços para funcionarem de uma só vez. Afinal, essa atitude pode fazer com que você se perca na complexa tarefa de configurar. Portanto, limite o que você configurou para o monitoramento de microsserviços. Assim, escolha somente dois ou três serviços para monitorar.Leia mais: Desafios na implementação da Arquitetura de Microsserviços.

Quais serviços escolher?
Essa é uma pergunta cuja resposta depende da importância estratégica para o seu negócio.
Pode ser que alguns dos serviços estratégicos sejam aplicativos legados que não funcionam bem com ferramentas mais recentes. Nesse caso, escolha o par de serviços que você acha que serão os mais seguros para alterar e que você pode executar localmente para garantir que tudo foi conectado corretamente. Por fim, foque apenas nos serviços que você escolher.

2. Escolha poucas métricas para medir
A princípio, não meça mais que três métricas. Isso te ajudará a continuar limitando o foco. Há ferramentas que têm vários recursos de monitoramento. A Retrace, por exemplo, pode fazer métricas de desempenho, alertas, registro centralizado e rastreamento de erros.
Revisar tudo de uma vez pode ser complicado. Em contrapartida, analisar as três métricas mais relevantes é um ótimo começo.


Em quais métricas focar?


Antes de saber quais métricas mensurar, você deve entender o seu negócio a fundo. E isso significa compreender as necessidades dele. Por exemplo, de onde vem as reclamações operacionais ou de clientes? É porque os serviços estão muito inativos ou as solicitações estão muito lentas? Talvez seja devido a muitos erros de banco de dados surgindo durante cargas altas.
Enfim, quanto mais você entender o seu negócio, mais fácil será para escolher métricas, além de ferramentas.

3. Comissionar APM e software de registro
Nesta etapa você pode determinar a ferramenta de monitoramento de microsserviços. É comum que você queira ter uma visão completa do sistema. Ou seja, dos serviços de tempo de execução e também do banco de dados. Isso permite que você sinta facilmente o ritmo do sistema como um todo, bem como a correlação entre os serviços. É como ouvir uma música em que todos os instrumentos trabalham juntos.


E o que a ferramenta precisa fazer?


Finalmente, ela deve permitir que você divida facilmente suas visões gerais em serviços. Assim, você deve ser capaz de cortar em algumas dimensões diferentes. Além do mais, a ferramenta será responsável por localizar possíveis problemas.
É importante que você olhe não só para uma ferramenta de monitoramento, mas também para o registro centralizado. O log centralizado, por exemplo, exibe tendências e a saúde da sua aplicação geral.

4. Métricas do instrumento em pontos de extensão
Se a ferramenta for boa, ela irá instrumentar os seus serviços automaticamente. E o que isso significa? Que você precisa adicionar uma biblioteca e fazer algumas configurações para se conectar ao servidor certo.
Logo depois de instrumentar e configurar execute seu serviço localmente, apontando para o servidor do monitor. Lembre-se de se certificar se os dados estão realmente entrando em sua ferramenta do serviço.

5. Rastreamento de instrumentos em seus registros
Embora tudo esteja conectado e funcionando, com microsserviços, pode ser difícil seguir o rastreamento de eventos em seu sistema. Desse modo, é praticamente impossível encontrar os bugs de serviço cruzado. Logo, recomendamos que você implante IDs de rastreamento em cada um dos serviços. Entretanto, você precisa fazer isso de maneira padrão em seus serviços para que um ID de rastreamento possa fluir por todo o sistema.

Rastreamento distribuído pelo serviço kubernetes do Azure (AKS)

Abaixo temos um exemplo que segue uma transação distribuída por meio de um conjunto de microserviços, no kubernetes.

Fonte: Microsoft

Conforme o cenário, a transação distribuída tem as seguintes etapas:

  1. O serviço de ingestão coloca uma mensagem em uma fila do barramento de serviço.
  2. O serviço de fluxo de trabalho extrai a mensagem da fila.
  3. O serviço de fluxo de trabalho chama três serviços de back-end para processar a solicitação (agendador drone, pacote e entrega).

Em síntese, o monitoramento de microsserviços é semelhante ao monitoramento da maior parte dos sistemas. Possui apenas algumas diferenças.


Você precisará de uma ferramenta que monitore vários serviços lado a lado. Além disso, terá que adicionar informações de rastreamento a cada serviço para entender como eles interagem entre si. Como resultado, você vai ter serviços funcionando em perfeita harmonia.

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