Microsserviços: Como Monitorar e Rastrear Falhas

É fato que muitos negócios estão migrando para a arquitetura de microsserviços devido às vantagens que esse tipo de desenvolvimento proporciona.

Para realizar essa mudança com sucesso, é importante levar em conta as diferenças entre o modelo monolítico e a arquitetura de microsserviços.

Entre essas diferenças estão a detecção e o monitoramento de falhas. Enquanto no monolítico elas estão centralizadas, na arquitetura de microsserviços as falhas podem acontecer em qualquer um deles e, ao final do processo, pode ser difícil encontrar a raiz do problema.

Isso significa que é preciso tomar medidas para garantir que os erros possam ser rastreados. Entenda mais!

Os desafios do monitoramento de falhas em microsserviços

Quando um cliente executa uma operação, ele pode acionar um grande número de microsserviços para que o comando seja concluído.

Para identificar gargalos, lentidão ou falhas, uma análise deve ser feita envolvendo todos os microsserviços, o que torna a tarefa de monitoramento mais complexa.

Além de não saber de imediato qual a origem do problema, a análise de logs nos microsserviços é mais complicada porque eles podem estar armazenados de forma dispersa, por exemplo, em vários containers. Assim, não há garantia de que os logs possam ser acessados sempre que for necessário rastrear uma falha.

Como rastrear falhas em microsserviços

Com esses desafios em mente, você pode tomar algumas medidas para melhorar a rastreabilidade dos logs e das falhas em microsserviços. Veja o que fazer!

1# Garanta o armazenamento dos logs

Para assegurar que os logs possam ser acessados quando necessários, você deve garantir a disponibilidade deles por meio do armazenamento seguro. Para isso, a melhor saída é externalizar o armazenamento em vez de guardá-los no local onde a aplicação é executada.

Os logs podem ser armazenados, por exemplo, em um diretório local ou em um serviço de nuvem, mas devem estar seguros e íntegros para que as análises de falhas possam ser realizadas.

2# Crie maneiras de filtrar e pesquisar dados de logs

Depois do armazenamento, o próximo passo é criar maneiras de filtrar e pesquisar os dados contidos nos logs. Não adianta ter inúmeros logs armazenados corretamente se eles não podem ser facilmente filtrados e pesquisados. Por isso, é importante usar ferramentas para criar filtros e conseguir encontrar os logs que você procura.

3# Faça documentação e registro de requisições

Para encontrar todos os logs que estão relacionados a determinada ação no sistema, é possível fazer o que se chama de tokens de correlação. Nesse processo, é criado um identificador para cada requisição feita pelo usuário final.

Uma vez armazenado, esse identificador é enviado de microsserviço a microsserviço em todas as comunicações originadas por essa requisição do usuário. Dessa maneira, ao final do processo, é possível rastrear todo o histórico daquela requisição mesmo quando ela envolve diversos microsserviços.

4# Disponibilize identificadores para clientes

E para agilizar ainda mais o processo de identificação de erros, esse token de identificação pode ser disponibilizado para o cliente quando uma requisição falhar.

Se algo der errado, o cliente pode receber não apenas a mensagem de erro, mas também o número identificador daquela transação.

Com esse número em mãos, ele pode procurar o time de suporte que poderá rapidamente localizar o log completo e investigar a falha.

Como você viu, a chave para conseguir monitorar as falhas em uma arquitetura de microsserviços está em conseguir gravar, encontrar e acessar os logs facilmente.

Por isso, trabalhe para garantir a integridade dos dados armazenados neles e a rastreabilidade de todas as transações.

E se você quer entender ainda mais sobre o rastreamento de falhas e outras questões ligadas à integração em microsserviços, baixe agora mesmo um e-book gratuito e resolva seus problemas de integração com microsserviços.