Go to Cloud – Modernize suas aplicações on-premise
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Usuários demandam cada vez mais softwares inteligentes e integrados, que se interconectem utilizando funcionalidades já construídas para criar experiências de uso cada vez mais ricas.
Para embarcar esta inteligência em um software é necessário reutilizar outros softwares já construídos. Assim, os aplicativos e aplicações são construídos com diversas soluções e tecnologias e não mais por uma única plataforma, de um único fabricante.
Essa diversidade, potencializada pela necessidade de agilizar o lançamento de uma solução e sair na frente da concorrência, leva a um cenário onde consumir algo pronto e já disponível se torna mais atrativo.
Assim, boa parte dos projetos já tendem a utilizar algum componente que está hospedado em cloud, bem como serviços ou informações disponibilizadas nas aplicações corporativas que ainda estão hospedadas em datacenters, em formato on-premise.
Início da modernização: integração
A primeira abordagem normalmente utilizada é reutilizar os ativos corporativos através de algum formato de integração que possibilite a convivência da iniciativa digital com esse ativo.
Estas abordagens passam por várias estratégias arquiteturais que são definidas conforme as características da aplicação.
Elas devem permitir a convivência entre iniciativas de transformação digital, geralmente hospedadas em cloud, e o mundo corporativo – ainda no ambiente on-premise. Algumas soluções passam por uso de APIs, mensageria com microsserviços, ESB, SOA, etc.
Para saber mais sobre esse tema, veja os detalhes discutidos em nosso artigo O que um processo de integração sistêmica tem a ver com transformação digital? (link)
Desafios de reuso das aplicações corporativas
À medida que o reuso destas aplicações vai crescendo, o cliente pode passar por situações que envolvem alguns desafios. Vejamos as principais:
- A aplicação ou o hardware não estão suportando o crescimento da iniciativa digital, mesmo adotando uma arquitetura de integração que trabalhe as volumetrias e os picos de processamento – nesse caso, é necessário facilitar a escalabilidade do sistema monolítico ou reconstruir parte da aplicação;
- O hardware, onde as aplicações estão hospedadas, está se tornando obsoleto e perdendo o suporte do fabricante;
- Os componentes de software (banco de dados, middleware, plataforma de desenvolvimento) estão se tornando defasados frente ao que é suportado pelos fabricantes de software;
- Existe a necessidade de facilitar a conexão de serviços em cloud com aplicações ou suas bases de dados on-premise.
Estratégias de migração para Cloud
Conforme esses desafios vão se tornando dores, as corporações começam a avaliar as estratégias de migração para cloud. Surgem então as opções:
- Migrar utilizando a nuvem como uma infraestrutura (Lift and Shift);
- Atualizar parte de algum componente arquitetural da aplicação. Ex: banco de dados, servidor de aplicação, plataforma de desenvolvimento ou frameworks, middleware, etc.;
- Reconstruir toda, ou parte, de uma aplicação para uma nova arquitetura.
Para cada uma dessas opções novos desafios precisam ser avaliados. Confira o próximo tópico!
Desafios na decisão pelo caminho a ser adotado
1) Na reconstrução:
- Simplificar a pluralidade tecnológica através de soluções mantidas ou integradas por algum fabricante, principalmente nas iniciativas open source;
- Reduzir a complexidade tecnológica e a administração de tecnologias através de seu consumo como serviço;
- Atualizar alguma camada de software, ou mesmo hardware, que se encontre defasado ou com suporte terminado.
2- Na migração para cloud ou atualização tecnológica:
- Endereçar questões de compatibilidade das tecnologias utilizadas na aplicação com as disponíveis na cloud, de forma a viabilizar a migração;
- Otimizar custos, ociosidade e escalabilidade ou elasticidade computacional;
- Mitigar não criação de “lock-in”1 com o fornecedor de Cloud;
- Manter a segurança entre a cloud e ambiente on-premise2;
- Mitigar impactos de uso de uma ou várias nuvens;
- Validar nível de latência para as aplicações.
1 Lock-in: dependência com o fornecedor de Cloud que impeça uma migração deste fornecedor.
2 On-premise: instalado e executado em computadores nas instalações do cliente ou sob sua administração.
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