Conhecendo um pouco sobre a Governança de Arquitetura
A princípio, a Governança de Arquitetura é essencial para a gestão de um negócio.
Afinal, ela contribui para promover as estratégias da empresa através de uma série de processos de TI eficazes. Em outras palavras, é um conjunto de responsabilidades que ajudam a manter a eficácia das arquiteturas da organização.
Entenda um pouco mais sobre esta abordagem nos tópicos abaixo!
O que é Governança de Arquitetura?
É uma prática que orienta e controla a gestão das arquiteturas corporativas em nível corporativo. Essa é uma metodologia que visa garantir a condução adequada dos negócios de uma organização.
Contudo, não se trata de um processo controlador, mas instrutivo do uso eficaz de recursos para assegurar objetivos estratégicos sustentáveis diante de uma mudança organizacional. Nesse sentido, a Governança de Arquitetura Corporativa tem a finalidade de alinhar a TI às estratégias de negócios.
Já essas estratégias cumprem o papel de apoiar a transformação digital, o crescimento da TI, bem como sua modernização enquanto departamento. Ou seja, o propósito da Governança é orientar o planejamento dos recursos de TI da empresa e, assim, atender aos objetivos organizacionais que ela almeja.
Níveis de Governança de Arquitetura
Em geral, a Governança da Arquitetura não atua de forma isolada e sim em uma hierarquia de estruturas de governança. Dependendo do porte da empresa, essa hierarquia pode abranger diferentes domínios com disciplinas e processos próprios, a saber:
Governança corporativa
A Governança Corporativa abarca todos os aspectos fundamentais da gestão do negócio. Trata-se de uma estratégia para garantir a sustentabilidade dos objetivos do negócio.
A estrutura de Governança Corporativa se encarrega da distribuição dos direitos e responsabilidades entre os diferentes participantes da organização, como por exemplo, o conselho, gerentes, acionistas e os stakeholders.
Além disso, determina as normas e procedimentos para a tomada de decisão sobre os assuntos corporativos e também estipula os objetivos da empresa, bem como os meios para alcançá-lo.
Governança de Tecnologia
A Governança de Tecnologia controla a maneira como uma organização utiliza a tecnologia para pesquisar, desenvolver e produzir seus bens e serviços.
É um recurso chave para a maioria das organizações devido à difusão da tecnologia. Afinal, as empresas têm um equilíbrio em favor de intangíveis em vez de tangíveis que exigem gerenciamento.
A maioria desses intangíveis refere-se a ativos informacionais e digitais. Portanto, a tendência é que as empresas se tornem cada vez mais dependentes de TI.
Além disso, as corporações também tendem a depender da tecnologia para conduzir suas operações, fortalecer sua imagem e aumentar a lucratividade.
Governança de TI
Já a Governança de TI fornece a estrutura que vincula recursos e informações de TI às metas e estratégias da empresa. Nesse aspecto ela institui as melhores práticas para planejar, adquirir, implementar e monitorar o desempenho de TI.
Todas essas ações têm o objetivo de garantir que os ativos de TI da empresa suportem seus objetivos de negócios. A Governança de TI vem se tornando uma parte integrante da governança de uma empresa moderna e inovadora.
Isso porque a TI fornece suporte a funções e processos críticos de negócios e sustenta a obtenção de vantagem competitiva. Ademais, os ambientes regulatórios ao redor do mundo exigem um controle empresarial mais rígido sobre as informações.
Dessa forma, o gerenciamento de riscos relacionados a TI agora é amplamente aceito como uma parte fundamental da governança corporativa.
Governança da Arquitetura
Governança da Arquitetura é orientação cultural e um conjunto de processos que garantem a integridade e eficácia das arquiteturas da empresa.
Esses processos são necessários para identificar, gerenciar, auditar e disseminar todas as informações relacionadas ao gerenciamento de arquitetura, contratos e implementação.
Dentre, os principais podemos mencionar:
- Conformidade: É um processo contínuo que visa garantir estabilidade, conformidade e monitoramento de desempenho.
- Dispensa: Pode ser solicitada quando a área temática não estiver em conformidade.
- Monitoramento e relatórios: Assegura o gerenciamento dos elementos operacionais conforme os critérios acordados.
- Controle de negócios: Diz respeito aos processos invocados para garantir a conformidade com as políticas de negócios da organização.
- Gestão do ambiente: Identifica todos os serviços necessários para garantir que o ambiente baseado em repositório que sustenta a estrutura de governança seja eficaz e eficiente.
Arquitetura Corporativa com Framework TOGAF no apoio à Gestão da Mudança Organizacional
O TOGAF (The Open Group Architecture Framework) é um dos frameworks de Arquitetura Corporativa mais utilizados atualmente.
Ele compõe uma estrutura que fornece uma abordagem para projetar, planejar, implementar e administrar uma arquitetura de tecnologia da informação corporativa.
Por isso, é uma importante ferramenta de suporte à Gestão da Mudança Organizacional, ajudando os gestores a dimensionarem quais áreas do negócio serão afetados durante mudanças, como a incorporação de novas formas de gestão, adaptação às novas tecnologias, adoção de novos processos de inovação, etc.
Além disso, o TOGAF também indica os recursos necessários para garantir o alinhamento entre os esforços de TI e o planejamento estratégico da empresa, já que mapeia todos os seus processos.
Resumindo, o TOGAF ajuda a organizar o processo de desenvolvimento por meio de uma abordagem que visa reduzir erros, manter cronogramas e orçamentos e alinhar a TI com as unidades de negócios.
Assim, é possível produzir projetos de TI com resultados de qualidade.