Como Implementar Segurança na Arquitetura de Microsserviços
Trabalhar com arquitetura de microsserviços, assim como tudo o que envolve TI, requer um nível bastante confiável de segurança.
Isso porque esse tipo de escolha, cada vez mais adotada, se apresenta como uma alternativa ao modelo tradicional de desenvolvimento de software (o monolítico), ou seja, permite que se trabalhe com arquiteturas modulares, construídas de “pequenas partes”, chamadas de serviços, que podem ser reconfiguradas sem alterar o todo.
Tal fator, ao mesmo tempo em que pode oferecer vantagens no que se refere à agilidade para atualizações ou incrementar funcionalidades, traz preocupação quanto à segurança das informações e de dados sensíveis se não houver um bom controle.
Embora a arquitetura em microsserviços permita maior flexibilidade, pode oferecer mais vulnerabilidade caso um planejamento de segurança não seja bem implementado.
Por essa razão, alguns aspectos essenciais precisam ser levados em consideração.
Caso contrário, poderá apresentar problemas e transtornos à empresa e seus usuários, dificultando o controle de segurança, a confiabilidade ou mesmo inviabilizando sua utilização e operacionalização.
O ideal é que esse tipo de desenvolvimento e implementação consiga, portanto, oferecer agilidade, flexibilidade e qualidade, sem aumento de riscos.
Assim, separamos algumas dicas importantes sobre como realizar esse trabalho garantindo maior segurança. E também os principais pontos que devem ser observados em relação à transmissão de dados sensíveis.
Principais dificuldades e o que observar na segurança
A arquitetura de microsserviços, ao mesmo tempo que permite maior autonomia, gera um desafio especialmente quando o monitoramento das tarefas e modificações passa a não ser tão simples.
Padrões de autenticação e acesso em microsserviços
Seguindo esse raciocínio, monitorar as equipes envolvidas na gestão da aplicação desenvolvida com base em microsserviços pode ser um problema.
Para isso é preciso estar atento aos padrões e às soluções de autenticação e autorização, para que não se corra o risco de sofrer nenhuma intervenção que não parta de um dos responsáveis.
O acesso às configurações dos microsserviços é muito importante.
Nesse contexto, dentre algumas das opções para monitorar esse acesso, podemos citar recursos como:
- Auth2 (limita o acesso de apps a contas de usuários em HTTP, segundo o local que a hospeda).
- OpenID (que trabalha de modo que a identificação do usuário é feita por URL).
- JWT Token (padrão que ajuda a validar dados e proteger mensagens transmitidas).
Outra complexidade são os microsserviços rodarem em ambiente compartilhado, especialmente em cloud. Os chamados containers, nessa conjuntura, serão os responsáveis por permitir que determinados componentes sejam “manipulados” pelos desenvolvedores como se fossem mini blocos virtuais que precisam estar seguros na hora em que forem movidos, alterados ou duplicados. Caso contrário, todo o sistema e aplicação pode se desestabilizar ou algumas informações podem sofrer vulnerabilidades.
Quando as aplicações são compartilhadas em nuvem é importante estar atento ao fato de que elas serão acessadas por muitos usuários, portanto o desafio da segurança tende a aumentar.
A nuvem permite integração de equipes e facilidade na hora de gerenciar projetos, por meio de diferentes máquinas de forma remota. Mas isso pode gerar dificuldade em identificar de onde partiu determinada intervenção. Por esse motivo é necessário um controle preciso de autenticação e acesso, bem como o registro da ações.
Na mesma medida em que vários containers podem ser implantados conforme surgem novas demandas no projeto, torna-se mais complexo o mapeamento e controle de todas as funções sem a devida documentação ou monitoramento. Dessa forma, para implementar um projeto de segurança em microsserviços, uma das medidas essenciais é ter consistência na governança de dados.
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