A importância dos containers no processo de integração de dados

A tecnologia de containers é mais uma das tendências que surgiram nos últimos anos com o aumento da digitalização das empresas e a exigência de modernização da tecnologia da informação. Às vezes confundida com a virtualização de máquinas, os containers têm características diferentes e não são a mesma coisa.

Outro conceito que costuma estar próximo dos containers é o de microsserviços. Isso por que essas tecnologias, apesar de não serem dependentes uma da outra, podem ser combinadas para melhorarem a integração de dados, reduzir custos, acelerar o desenvolvimento, entre outros benefícios. Entenda mais!

O que são containers?

É um método usado para implementar e executar aplicativos de forma distribuída sem a necessidade de criar uma máquina virtual completa para isso. Os containers são sistemas isolados executados em um host de controle e que compartilham o mesmo kernel do sistema operacional.

Ao contrário das máquinas virtuais, os containers dispensam a necessidade de um sistema operacional incorporado a eles. Os recursos do sistema são chamados usando APIs. Uma mesma máquina virtual pode conter diversos containers.

Por que eles são úteis?

Os containers são mais leves, usam menos memória e exigem menos capacidade de armazenagem e processamento do que a virtualização de máquinas. Obviamente, com uma estrutura mais enxuta, os custos são reduzidos.

Por serem menores e mais leves, os containers também permitem inicialização e execução mais rápida e aumentam o desempenho e a eficiência. As equipes podem desenvolver e testar containers com muito mais rapidez do que num ambiente virtual comum.

Além disso há economia na mão de obra uma vez que não é necessário instalar, manter e gerenciar sistemas operacionais inteiros. A equipe pode se concentrar em outras tarefas, focadas nas aplicações.

Outro ponto importante é que os containers facilitam e incentivam a colaboração entre os membros da equipe, favorecendo os métodos de trabalho multidisciplinares. Se cada colaborador do time trabalha em sua própria máquina virtual, podem surgir inconsistências nos aplicativos.

Com os containers, podem ser geradas imagens que são rapidamente implementadas e permitem que os desenvolvedores trabalhem em paralelo em ambientes diferentes, mas que são consistentes entre si.

Essas características de divisão de tarefas, modularidade e rapidez acabam ligando os containers aos microsserviços, mas essas duas tecnologias não são automaticamente conectadas.

Qual é a diferença entre containers e microsserviços?

Microsserviços são uma arquitetura de desenvolvimento em que cada aplicação é criada com o objetivo de desempenhar uma tarefa, um serviço específico. Essa arquitetura de dados se caracteriza principalmente pela rapidez no desenvolvimento e escalabilidade.

Já os containers são um ambiente de execução e não uma forma de desenvolvimento. Os microsserviços podem ser armazenados neles, mas também podem ser implementados em máquinas virtuais comuns.

Da mesma forma, os containers podem armazenar arquiteturas que não necessariamente seguem a linha dos microsserviços. Porém, os microsserviços quando armazenados em containers têm tudo para dar certo e essa combinação funciona muito bem.

Como os containers e os microsserviços podem ser associados?

Como os microsserviços são modulares e criados para funcionarem de forma independente um do outro, a estrutura de containers atende aos seus requisitos e tem características similares.

Um erro em um dos serviços não implica em parada total do sistema, da mesma forma que a falha em um dos containers não vai comprometer toda a máquina virtual. Os microsserviços permitem desenvolvimento, manutenção e entregas rápidas, assim como os containers garantem mais agilidade no processamento.

Ou seja, os microsserviços podem ser armazenados em containers para destacar ainda mais as suas principais características. Ao usar os containers, os microsserviços podem ficar ainda mais ágeis, reduzir a demanda por infraestrutura e garantir escalabilidade para a sua empresa.

Com as novas demandas da era digital, os velhos processos significam perda de tempo e dinheiro. É necessária uma mudança na forma como desenvolvemos, implementamos e gerenciamos aplicações, com vistas a melhorar a integração dos dados.

Microsserviços são uma arquitetura de dados que pode dar excelentes resultados nesse sentido, especialmente se armazenados em estruturas do tipo container.

Essas duas tecnologias estão em sintonia com os desafios propostos para áreas de desenvolvimento e infraestrutura, especialmente nas demandas mais complexas.

Nesse sentido, podemos destacar ainda a sinergia entre times característica da cultura DevOps.